terça-feira, 9 de novembro de 2010

Parte 2

Parte 2

Continuando a nossa conversa sobre a Educação, agora falando especificamente da relação professor – aluno.

Quando entramos numa sala de aula o que se espera ver?

Uma pessoa liderando um grupo. Mas o que muitas vezes se vê é justamente o oposto. Porque isso acontece?

Resumindo:
No passado o professor era um ditador de regras e tinha o dever de transmitir sistematicamente um conteúdo. E o dever do aluno era decorar  e reproduzir o que era passado.

A autoridade em sala era o professor e ele tinha autonomia para agir muitas vezes de forma cruel para atingir seus objetivos. Essas atitudes causavam traumas nos alunos que ficavam com suas atividades cognitivas bloqueadas devido a violência sofrida. Mas não podemos dizer que o professor não mantinha o controle sobre a turma. O ponto é: a que preço?

Com o tempo foi se percebendo que esta atitude “terrorista” do professor não era eficiente e era necessário encontrar outra forma de chegar aos objetivos pretendidos. 

As leis da educação foram modificadas e a forma de ensinar também. Os direitos dos alunos foram colocados em pauta e foi imposto limites aos professores. Diretrizes e bases da educação nacional http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm
 
No meu ponto de vista é que fomos de um extremo ao outro. Antes o terrorismo por parte dos professores, agora o terrorismo por parte dos alunos...

O que fazer agora?
Leis que protejam o professor???
Quem se habilita a dar a sua opinião???



4 comentários:

  1. Quero e penso em ver o fechamento disso tudo...

    ResponderExcluir
  2. Um dos problemas é que o brasileiro não está acostumado a pensar. Na verdade, as últimas gerações, pós-ditadura, se acostumaram à mera reprodução de ideias. E isso tem como consequência a não aplicação do que é aprendido, à vida cotidiana. Se chegarmos para um jovem hoje e falarmos sobre um assunto que não seja música, balada, futebol e coisas do tipo....bom, acabou o assunto! Quem não fala desses assuntos é até discriminado, é chamado de chato. Eu sei que em algum momento o contexto histórico do nosso país mudou de forma a produzir esse tipo de juventude. E sei que foi algo entre o fim da ditadura militar e o início da democracia. Sei que desde então a coisa tem virado um círculo vicioso porque os jovens não são incentivados a deixarem de se fúteis e ao mesmo tempo, o fato de a juventude estar fútil, faz com que esses mesmos jovens e os ainda mais novos que forma uma geração posteiror, absorvem esses valores fúteis e se tornam iguais, ou pelo mnos, bem parecidos com a geração anterior. E isso torna os métodos didáticos que visam formar seres pensantes, difíceis de agir e ainda mais de serem planejados nas escolas. Enfim....a única solução pra isso é o investimento à longo prazo na educação (de qualidade). Mas í já entra um problema político: qual presidente vai querer investir em algo de maneira pesada, sabeno que os louros de suas medidas só serão colhidos anos e anos depois, provavelmente muito depois do fim de seu mandato....assim, deixando a glória para os outros governos...É....é complicado.

    ResponderExcluir
  3. De um extremo a outro passou mais ou menos tudo na sociedade atual. A liberação da mulher, dos costumes, dos valores... e isso se reflete na escola. Não há limites na família, o individualismo, o consumismo, a pressa, o prazer rápido e fortuito e o exemplo equivocado de muitos que detém o poder...Há que se repensar valores, ética. Há que se filosofar. Há que se desenvolver o pensamento crítico.

    ResponderExcluir
  4. Se o aluno não quer aprender ficar difícil aparecer o resultado e o contrario também é verdade tem que haver boa forca de vontade tanto da parte do professor como do aluno.

    ResponderExcluir