quarta-feira, 16 de março de 2011

Vamos falar sobre um assunto que sempre da ibope!!!!!!!!

O amor...

Que palavra é essa???

Segundo o dicionário Michaellis:

a.mor
sm (lat amore) 1 Sentimento que impele as pessoas para o que se lhes afigura belo, digno ou grandioso. 2 Grande afeição de uma a outra pessoa de sexo contrário. 3 Afeição, grande amizade, ligação espiritual. 4 Objeto dessa afeição. 5 Benevolência, carinho, simpatia. 6 Tendência ou instinto que aproxima os animais para a reprodução. 7 Desejo sexual. 8 Ambição, cobiça: Amor do ganho. 9 Culto, veneração: Amor à legalidade, ao trabalho. 10 Caridade. 11 Coisa ou pessoa bonita, preciosa, bem apresentada. 12 Filos Tendência da alma para se apegar aos objetos. Antôn: aversão, ódio. sm pl 1 Namoro. 2 O objeto amado. 3 O tempo em que se ama. 4 Relações ilícitas, comércio amoroso. 5 Mit Divindades subordinadas a Vênus e Cupido. 6 Bot O mesmo que carrapicho, acepção 11. 7 V carrapicho-grande. A.-agarradinho, Bot: trepadeira da família das Poligonáceas (Antígonon leptopus), originária do México, muito cultivada nos jardins brasileiros com fins ornamentais. A.-crescido, Bot: o mesmo que cavalheiro-das-onze-horas. A. lésbico: o mesmo que safismo. A. livre: relações sexuais ou coabitação sem casamento legal. A. platônico: relação estreita entre duas pessoas de sexo oposto, sem realização de atos sexuais. A.-seco, Bot: o mesmo que carrapicho-de-beiço-de-boi. Pelo amor de Deus: usa-se quando se pede com encarecimento. Por amor à arte: gratuitamente, sem nenhum interesse. Seja tudo pelo amor de Deus: exclamação com que se manifesta conformidade ou 
tolerância com o impróprio ou com o desagradável. Ser do amor, gír: só quer saber de prazeres sensuais.

Ok, mas será que basta as definições dos dicionários???

Como diz um professor meu, tem coisas que as palavras não explicam, coisas que se formos tentar dizer vamos empobrecer o seu significado, tem coisas que devem ser apenas sentidas...

Mas temos a mania de querer definir e criar conceitos, teorias sobre o que nos cerca.

Vamos ver o que os grandes filósofos da antiguidade pensavam sobre isso...

Afirmando que o amor é a principal motivação da filosofia (O Banquete), Platão descobre o lugar central deste conceito. Mas convém distinguir cuidadosamente o amor egoísta e possessivo que persegue o outro como um objeto a devorar ("o amante ama o amado como o lobo ama o cordeiro", escreve Platão) e o amor autêntico que liberta do sofrimento e do desejo e conduz a alma ao banquete divino. Pois o amor verdadeiro – rapidamente saciado pelos alimentos sensíveis – só pode ser satisfeito pela contemplação, para além do belo, do verdadeiro e do bem.

O amor não é apenas uma emoção: pode também ser um tipo de relação. Aristóteles, na Ética a Nicómaco, insistiu que o amor (da amizade) implica sempre conhecimento mútuo e benevolência recíproca. Embora qualquer descrição do amor necessite de abrir caminho para amores que não são correspondidos, ou que são dirigidos para objetos que não podem retribuir (como alguns animais) ou que não podem fazê-lo tão claramente (como Deus), a insistência de Aristóteles na interação e na reciprocidade fornece um ingrediente importante para uma descrição normativa de muitos tipos de amor humano, quer da amizade quer romântico-erótico. Com efeito, a recusa em conceber o amor em termos relacionais é uma deficiência central em muitos casos de amor erótico, nos quais o objeto amado é, de fato, tratado como um objeto a ser possuído e imobilizado. Embora Proust pensasse que tais desígnios eram essenciais ao amor erótico, pode-se duvidar disto.

Ainda não tenho uma opinião formada sobre este tema...
Existem muitos tipos de amores???
Ou amor é um só? E esses outros sentimentos que denominamos amor não o é?

Bom, por hoje é só!

Continuaremos a discutir sobre o amor, mas agora peço a colaboração de vocês para enriquecer a discussão!
Até mais.

·         Textos de apoio: http://ocanto.esenviseu.net/lexicon/amor.htm

 Figura: Apolo e Dafne
“Apolo era o mais belo dos deuses,  senhor das artes, música e medicina. Sabendo de seus enormes predicados, Apolo se vangloriou dizendo  para Cupido, o pequeno deus do amor, que suas flechas eram mais poderosas do que aquelas do pequeno deus. Cupido disse-lhe que as flechas de Apolo eram poderosas, pois podiam ferir a todos, porém as dele eram mais, pois podiam ferir até mesmo o próprio deus 

Apolo, esse não acreditou e riu de Cupido.

Cupido então lançou uma flecha com ouro na ponta, no coração de Apolo, gerando a paixão dele pela moça Dafne, uma bela ninfa, filha do rio-deus Peneu. Em Dafne, Cupido lançou uma flecha com chumbo na ponta, gerando a repulsão por Apolo.

O deus apaixonado perseguia sua amada e essa fugia dele o quanto podia, até que ela pediu a seu pai para que lhe ajudasse e mudasse sua forma. Peneu atendeu ao pedido de Dafne e a transformou em uma planta – o loureiro. Apolo chorou por ter perdido sua paixão e disse que a levaria para sempre consigo, por isso, desde então, o loureiro acompanhou o deus Apolo tornando seu símbolo por todo o sempre.” (http://www.brasilescola.com/mitologia/apolo-dafne.htm)




Um comentário:

  1. Eu, mera mortal, tentei definir o amor. Ou o ato de amar, no caso.

    Depois dá uma olhada: http://acorda-amor.blogspot.com/2011/04/amar.html

    beijo

    Adorei o blog e o monte de informaçoes que ganhei ao lê-lo

    ResponderExcluir